A Federal Aviation Administration (FAA), correspondente norte-americana da Anac, anunciou hoje a liberação pra que as companhias aéreas permitam o uso de aparelhos eletrônicos pelos passageiros durante todas as etapas dos voos nacionais e internacionais. A expectativa é que a proibição seja suspensa até o fim do ano, permitindo o uso de tablets, leitores digitais e outros dispositivos. As chamadas telefônicas, contudo, continuam proibidas
A decisão foi tomada após anos de debate sobre a real necessidade das proibições e se o uso dos eletrônicos representa risco real aos voos. As regras atuais proíbem o uso dos aparelhos por passageiros em altitudes inferiores a 10 mil pés.
Segundo as novas regras, os passageiros poderão utilizar portáteis, como tablets e e-readers, durante todo o tempo. Itens maiores, como notebooks, terão que ser guardados durante pousos e decolagens. Os smartphones poderão ser usados para assistir filmes, ouvir música, jogar ou acessar o sistema Wi-Fi a bordo, se disponível, mas o sinal de celular deve ser desligado (modo avião).
Antes das companhias aéreas poderem permitir que seus clientes usem os dispositivos abaixo de 10.000 pés, elas terão de provar que suas aeronaves podem tolerar quaisquer emissões eletrônicas geradas pelos aparelhos, por meio de um novo processo de cinco etapas anunciado pela FAA.
No Brasil
Procurada pelo Melhores Destinos, a Anac informou que mantém, um acordo de cooperação com a FAA e deve utilizar os dados: “Com o objetivo de atualizar os protocolos adotados atualmente, a ANAC já está avaliando os procedimentos adotados pela FAA e o relatório do comitê. Considerando que ANAC possui um acordo bilateral de cooperação técnica com a FAA, este resultado também será utilizado pela ANAC para permitir a expansão do uso de eletrônicos a bordo nas aeronaves brasileiras, facilitando a liberação para os operadores aéreos e usuários brasileiros.”
A agência explicou que no Brasil esta expansão deverá ser promovida por ela junto com as companhias aéreas. “Até que isso seja feito e se possa garantir que esta operação é segura, as restrições atuais devem continuar sendo seguidas”.
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